Posta-se abaixo matéria do jornal O Estado de São Paulo, sobre monitoramento da Floresta Amazônica pelo Google Earth.
Governo não quer desmate no Google
18/10/2008
Jamil Chade
Afirmação é de indígena cuja tribo é monitorada pelo Google Earth
O governo está dificultando um acordo de uma tribo da Amazônia com o Google Earth para a divulgação de imagens detalhadas de satélite em seu site sobre o desmatamento da floresta. A acusação é do líder indígena Almir Suruí, que pediu ajuda da empresa para mapear sua terra e protegê-la da devastação.
A iniciativa colocaria ainda mais pressão sobre o governo brasileiro, já que qualquer um no mundo saberá onde a floresta está desaparecendo.
A tribo de Almir fica localizada no município de Cacoal, em Rondônia, e faz parte da Terra Indígena Sete de Setembro. Tanto para a tribo de 1,2 mil habitantes como para o Google, a iniciativa é considerada histórica. O Google Earth é um serviço de imagens de satélite e mapas via internet acessado diariamente por milhões de pessoas.
Algumas imagens já estão no site, mas o Google quer ir além, dar mais detalhes e suprir a internet com imagens praticamente em tempo real sobre o desmatamento. Hoje, as imagens ainda são de baixa resolução. Para dar um passo além, a empresa precisa do sinal verde do governo. Segundo Almir, porém, o governo brasileiro está emperrando um acordo.
Há uma semana, o líder indígena esteve nos EUA em reuniões com os executivos do Google. Os americanos garantiram que têm interesse e tecnologia suficiente para prestar o serviço à tribo.
Em carta enviada pelo governo a Almir, Brasília teria solicitado mais detalhes sobre que tipo de imagens vão ser divulgadas no site. “A Funai nos disse que isso seria resolvido”, afirmou Almir. “O problema é o governo, que não quer as imagens no Google, porque tem medo de que seja um concorrente do Sivam”, atacou o líder.
Governo não quer desmate no Google
18/10/2008
Jamil Chade
Afirmação é de indígena cuja tribo é monitorada pelo Google Earth
O governo está dificultando um acordo de uma tribo da Amazônia com o Google Earth para a divulgação de imagens detalhadas de satélite em seu site sobre o desmatamento da floresta. A acusação é do líder indígena Almir Suruí, que pediu ajuda da empresa para mapear sua terra e protegê-la da devastação.
A iniciativa colocaria ainda mais pressão sobre o governo brasileiro, já que qualquer um no mundo saberá onde a floresta está desaparecendo.
A tribo de Almir fica localizada no município de Cacoal, em Rondônia, e faz parte da Terra Indígena Sete de Setembro. Tanto para a tribo de 1,2 mil habitantes como para o Google, a iniciativa é considerada histórica. O Google Earth é um serviço de imagens de satélite e mapas via internet acessado diariamente por milhões de pessoas.
Algumas imagens já estão no site, mas o Google quer ir além, dar mais detalhes e suprir a internet com imagens praticamente em tempo real sobre o desmatamento. Hoje, as imagens ainda são de baixa resolução. Para dar um passo além, a empresa precisa do sinal verde do governo. Segundo Almir, porém, o governo brasileiro está emperrando um acordo.
Há uma semana, o líder indígena esteve nos EUA em reuniões com os executivos do Google. Os americanos garantiram que têm interesse e tecnologia suficiente para prestar o serviço à tribo.
Em carta enviada pelo governo a Almir, Brasília teria solicitado mais detalhes sobre que tipo de imagens vão ser divulgadas no site. “A Funai nos disse que isso seria resolvido”, afirmou Almir. “O problema é o governo, que não quer as imagens no Google, porque tem medo de que seja um concorrente do Sivam”, atacou o líder.
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